Um botijão com sua capacidade completa contém em seu interior cerca de 85% de GLP está liquefeito e 15% em estado
vapor. O gás liquefeito se vaporiza à medida que o botijão se esvazia.
Para passar do estado líquido ao estado de vapor o gás precisa 'ganhar calor' do ambiente, por isso se um botijão fornece mais gás que sua capacidade de vaporização ele tende a esfriar, podendo chegar à formação de
gelo no corpo do cilindro.
À medida que o botijão se torna mais frio, sua capacidade de fornecer GLP em fase vapor diminui, causando problemas aos usuários, por isso as centrais de GLP devem ser planejadas levando-se em conta a necessidade de gás em estado vapor da instalação e a temperatura media do ambiente onde está instalada a central para garantir a evaporação adequada do gás.
Uma outra opção é instalar vaporizadores, que são equipamentos que 'adicionam calor' ao GLP em estado liquido para facilitar sua gaseificação, mas isto raramente é usado no Brasil.
A tabela abaixo mostra a capacidade de vaporização natural de alguns tipos de botijão a uma temperatura ambiente de 20°C.
Código | Capacidade | Capacidade de vaporização a 20°C |
P-2 | 2 kg | 0,2 kg de gás por hora |
P-5 | 5 kg | 0,4 kg de gás por hora |
P-13 | 13 kg | 0,6 kg de gás por hora |
P-45 | 45 kg | 1,0 kg de gás por hora |
P-90 | 90 kg | 2,0 kg de gás por hora |
P-190 | 190 kg | 3,5 kg de gás por hora |
- P-190 é um cilindro estacionário abastecido no local (sistema a granel), está disponível na tabela apenas para comparação.
- Os botijões podem ser associados em baterias colocando-se dois ou mais botijões ligados a um tubo coletor para fornecer uma quantidade de gás em fase vapor maior do que apenas um botijão poderia fornecer.
- Por norma, apenas podem ser associados em baterias os cilindros P-45 ou acima, mas é possível encontrar baterias de P-13, especialmente em pequenas instalações.