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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mecanismos de segurança


Os seguintes mecanismos de segurança costumam ser utilizados em instalações internas de GLP em conjunto com o regulador de pressão.
Válvula OPSO - Over Pressure Shut Off (Bloqueio por sobrepressão) Este mecanismo de segurança é posto após o regulador e corta o fluxo do gás quando a pressão na saida do mesmo ultrapassa um certo limite, isto pode acontecer por falha mecânica, pelo rompimento do diafragma do dispositivo ou entrada de sujeira no regulador.
Válvula UPSO - Under Pressure Shut Off (Bloqueio por subpressão) Bloqueia a tubulação a jusante da válvula UPSO quando a pressão neste trecho se torna muito baixa ou nula, isto pode acontecer por rompimento da tubulação, falta de gás ou ainda defeito em algum aparelho de utilização.
Filtro de Tela - Um filtro com uma fina tela de aço que costuma ser posto antes do regulador para evitar que alguma sujeira da tubulação ou dos reservatórios (limalhas, restos de vedante, poeira, etc) entrem no mesmo e causem o seu mal-funcionamento.
Dicas úteis - Sempre que possível o botijão de gás deve ser instalado em local arejado e distante de fontes de calor. Se você está em fase de projeto de sua residência ou conhece alguém nesta situação, importante elaborar local específico para o botijão, se possível com ligação através de canos de cobre até o local de consumo (geralmente a cozinha). Outra grande fonte de riscos é manter a mangueira de gás que liga o botijão enclausurada sob calor excessivo. Não deve-se nunca utilizar ferramentas metálicas para fazer gualquer ajuste na boca do botijão, pois tal atitude pode gerar faiscas e, consequentemente, explosão. Se ocorrer vazamento, se possível, remova o botijão para um local aberto e arejado. Se não for possível a remoção, não acenda as luzes do local nem opere qualquer equipamento elétrico/eletrônico, abra as janelas e, se possível, desligue os disjuntores do local.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pressão de utilização



O GLP distribuído em botijões deve ter sua pressão diminuída para que seja utilizado na maioria dos aparelhos (fogões, aquecedores, etc), porém no caso do P-2, P-5 e P-13 é admitida sua utilização em alta pressão (sem regulador) em alguns aparelhos fabricados para uso em alta pressão como maçaricos, fogareiros, lampiões e alguns fogões industriais.
A pressão de utilização do GLP nos aparelhos de baixa pressão deve ser de 280 mmca (milimetros de coluna de água) ou 2,74 kpa (kilopascal).
A diminuição da pressão do GLP na saída do botijão para a pressão de utilização dos aparelhos é feita por um dispositivo chamado regulador de pressão.

O regulador de pressão para GLP no Brasil

O regulador de GLP para uso doméstico costuma ser vendido na forma de um kit contendo um regulador para 1 kg/h e 1,25 metros de uma mangueira especifica a ser utilizada para ligação da saída do regulador a entrada do fogão ou outro aparelho e ainda duas braçadeiras para fixação das extremidades da mangueira.
Também podem ser encontrados reguladores de maior capacidade, para instalações comerciais, industriais e residenciais de maior porte aonde o regulador é fixado a uma tubulação que ira distribuir o gás para os vários aparelhos de utilização, nestes casos é comum encontrar o regulador acoplado a válvulas de segurança OPSO (bloqueio por sobrepressão, mais comum) e ainda UPSO (bloqueio por supressão).
A norma NBR 13932 (Instalações internas de gás liquefeito de petróleo) considera indispensável o uso de válvula de segurança OPSO em instalações aonde o GLP é canalizado.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Válvulas e mecanismos de segurança do botijão



P-2: A válvula do botijão P-2 (NBR 8614) é do tipo automática, ou seja, quando o engate é rosqueado ele empurra um pino que libera a saída do gás, esta válvula possui uma rosca especifica para ser acoplada a dispositivos como lampiões, fogareiros e maçaricos em alta pressão, este botijão não deve ser utilizado com regulador e não conta com válvula de segurança para sobrepressão ou aquecimento.
P-5 e P13: A válvula destes botijões (NBR 8614) também é do tipo automática e é própria para que seja encaixado um regulador de pressão domestico, estes botijões possuem um 'parafuso fusível' que se derrete se a temperatura do botijão chegar perto de 70°C liberando o gás e evitando que o botijão exploda em caso de incêndio.
P-45 e P-90: A válvula destes botijões (NBR 13794) é um registro com abertura manual e é própria para ser ligada a uma mangueira (rabicho) que irá interligar o botijão a um tubo coletor, no corpo do registro existe um dispositivo de segurança que libera o gás se a pressão dentro do botijão ultrapassar um certo limite evitando assim que o botijão exploda em caso de incêndio.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Capacidade de vaporização



Um botijão com sua capacidade completa contém em seu interior cerca de 85% de GLP está liquefeito e 15% em estado vapor. O gás liquefeito se vaporiza à medida que o botijão se esvazia.
Para passar do estado líquido ao estado de vapor o gás precisa 'ganhar calor' do ambiente, por isso se um botijão fornece mais gás que sua capacidade de vaporização ele tende a esfriar, podendo chegar à formação de gelo no corpo do cilindro.
À medida que o botijão se torna mais frio, sua capacidade de fornecer GLP em fase vapor diminui, causando problemas aos usuários, por isso as centrais de GLP devem ser planejadas levando-se em conta a necessidade de gás em estado vapor da instalação e a temperatura media do ambiente onde está instalada a central para garantir a evaporação adequada do gás.
Uma outra opção é instalar vaporizadores, que são equipamentos que 'adicionam calor' ao GLP em estado liquido para facilitar sua gaseificação, mas isto raramente é usado no Brasil.
A tabela abaixo mostra a capacidade de vaporização natural de alguns tipos de botijão a uma temperatura ambiente de 20°C.
Código
Capacidade
Capacidade de vaporização a 20°C
P-2
2 kg
0,2 kg de gás por hora
P-5
5 kg
0,4 kg de gás por hora
P-13
13 kg
0,6 kg de gás por hora
P-45
45 kg
1,0 kg de gás por hora
P-90
90 kg
2,0 kg de gás por hora
P-190
190 kg
3,5 kg de gás por hora
  • P-190 é um cilindro estacionário abastecido no local (sistema a granel), está disponível na tabela apenas para comparação.
  • Os botijões podem ser associados em baterias colocando-se dois ou mais botijões ligados a um tubo coletor para fornecer uma quantidade de gás em fase vapor maior do que apenas um botijão poderia fornecer.
  • Por norma, apenas podem ser associados em baterias os cilindros P-45 ou acima, mas é possível encontrar baterias de P-13, especialmente em pequenas instalações.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Tipos, usos e capacidades



A capacidade do botijão de GLP é expressa em quilos, existem botijões com várias capacidades, atualmente esses são os modelos mais comuns:
Código
Volume líquido
Peso líquido
Uso mais comum
Norma da Válvula
P-2
5,5 litros
2 kg
Fogareiros, lampiões e maçaricos
NBR 8614
P-5
12,0 litros
5 kg
Uso doméstico para cozimento de alimentos e maçaricos
NBR 8614
P-13
31,5 litros
13 kg
Uso doméstico para cozimento de alimentos
NBR 8614
P-20
48,0 litros
20 kg
Exclusivo em empilhadeiras a GLP
NBR 14536
P-45
108,0 litros
45 kg
Doméstico e industrial (cozimento de alimentos, aquecimento, fundição, soldas, etc)
NBR 13794
P-90
216,0 litros
90 kg
Industrial (em desuso)
NBR 13794
  • O botijão P-90 está em desuso e sendo substituído por cilindros estacionários da mesma capacidade ou superior que são abastecidos no local por caminhões (venda a granel).
  • No Brasil o uso de GLP é proibido para uso em veículos automotores com exceção de empilhadeiras movidas a GLP aonde são utilizados botijões tipo P-20, este botijão é o único que se utiliza na horizontal.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Centros de Destroca


A distribuidora de GLP é responsável por qualquer problema no cilindro com sua marca, por isso os cilindros de uma distribuidora só podem ser cheios, inspecionados e revendidos por ela mesma ou por outra empresa autorizada por ela, porem a distribuidora não pode se negar a receber cilindros vazios de outras marcas em troca de cilindros cheios, por isso os cilindros recebidos com marca de outras distribuidoras são enviados a Centros de Destroca aonde são retirados por suas respectivas distribuidoras.

Os Centros de Destroca são mantidos pelas próprias distribuidoras.
O GLP é um produto derivado do refino do petróleo. Sua sigla significa gás liquefeito de petróleo. No Brasil ele é conhecido como “gás de cozinha”, pois essa foi a sua aplicação inicial.
O petróleo é constituído, basicamente, por hidrocarbonetos, que são compostos químicos formados por átomos de carbono e hidrogênio. O GLP é uma mistura de dois hibrocarbonetos específicos, o propano e o butano.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O comércio de GLP engarrafado no Brasil


Iniciado no Brasil pela família Scarin, o botijão de gás é trocado a cada compra, o consumidor entrega seu cilindro vazio e recebe outro cilindro igual cheio de gás e lacrado, os cilindros vazios são recolhidos pelas distribuidoras de GLP que fazem uma inspeção no cilindro, apos isso ele é novamente enchido com GLP e posto a venda, os cilindros que não passam na inspeção são retirados de circulação para serem requalificados ou descartados como sucata.